Após 30 dias de discussões iniciadas no dia 5 de agosto, quando a resistência da Aldeia Maracanã reocupou o prédio do antigo Museu do Indio, levar adiante as negociações com a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, sobre seu futuro tem sido muito difícil para eles.
Diante da intransigência, da falta de respeito às lideranças da resistência e de consideração com as pautas - que giram em torno da criação de uma Universidade Indígena no prédio, membros da resistência declaram seu afastamento da mesa de diálogos com o governo estadual.
"As expectativas, a intranquilidade, a insegurança, e por que não dizer a desconfiança, rodeiam permanentemente estas discussões. Pode-se confiar em um Governante como o Sr. Cabral, de nítida e comprovada postura contrária de respeito aos Direitos Humanos?"
Os indígenas justificam sua decisão em um detalhada carta sobre todo processo, que pode ser acessada na íntegra na página da resistência da Aldeia Maracanã: http://on.fb.me/162xAJp
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